quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

PREVISÃO ORACULAR PARA 2011

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

TURISMO PATAGONICO

Localizada sobre as cristalinas águas do Golfo Nuevo, esta cidade é a porta de acesso à reserva da Península Valdés. Declarada pela UNESCO em 1999, Patrimônio Natural da Humanidade, a cidade costeira conta com uma importante oferta hoteleira durante o ano todo. É visitada por todo aquele que se interessa pela fauna marinha e terrestre, e também por quem procura atividades de aventura. Além disso, o verão a transforma em uma cidade balneária com ótimas condições climáticas para desfrutar das suas praias douradas. Passagem aérea São Paulo/Trelew/São Paulo em classe econômica voando Aerolíneas Argentinas ( classe O ) - conexão em Buenos Aires. Traslado privativo de conexão entre aeroportos em Buenos Aires Traslado regular de chegada e saída em Trelew 3 noites de hospedagem com café da manhã em Puerto Madryn Tour regular Península Valdez com navegação em Puerto Pirâmide e almoço em Punta Delgada Tour regular Punta Tombo c/ Vale com box lunch - Este tour é realizado de setembro a abril, nos demais meses o passeio será alterado para o Tour Loberia (Punta Loma) e Vale Inferior (sem almoço) Seguro de Viagem Básico Internacional Nota: Pacote não valido para Ferias, Feriados, datas comemorativas e congressos. Valores em Dolar (US$) , por pessoa. Não inclui taxas de embarque Legenda SGL: Single, apartamento individual. DBL: Duplo, apartamento para 2 pessoas. TPL: Triplo, apartamento para 3 pessoas. QPL: Quádruplo, apartamento para 4 pessoas. CHD: Criança até 12 anos. 1 ° Dia - SÃO PAULO/ BUENOS AIRES/ TRELEW - PUERTO MADRYN Saída de São Paulo em vôo matutino rumo a Buenos Aires. Na chegada a capital portenha, recepção e traslado para o aeroporto doméstico. Em horário apropriado, embarque em vôo para Trelew. Chegada, recepção e traslado (30 min.) para hotel da sua escolha em Puerto Madryn. Hospedagem e restante do dia livre para reconhecimento da cidade. 2 ° Dia - PUERTO MADRYN - Península Valdes e Puerto Pirâmide Café da manhã no hotel. Em horário combinado, saída rumo à reserva Provincial Península Valdés. Depois de uma hora de viagem chegada a Puerto Pirâmides. Num passeio náutico a maior atração será a avistagem de baleias (de junho a novembro). Fora destes meses e durante o período de dezembro a março a navegação também se realiza, porém com o objetivo de avistar lobos marinhos, cormorões, e possivelmente golfinhos escuros. O passeio segue para o sul da Península, passando pelas Salinas Grande e Chica, imensas depressões sob o nível do mar cobertas por uma espessa capa de sal natural. O seguinte objetivo é o Faro (farol) de Punta Delgada, onde irão almoçar. Também terão a oportunidade de ver um refúgio de elefantes marinhos. Chegada a Punta Cantor – um ponto panorâmico de onde se vê a costa externa da Península e a surpreendente topografia da Caleta Valdés. Retorno a Puerto Madryn e parada no Istmo Ameghino para visitar o centro de interpretação que ali se localiza. Ao longo de todo caminho há a oportunidade de observar parte da fauna terrestre: guanacos, piches, lebres (maras), nhandus, raposas e diferentes tipos de aves, entre outros. 3 ° Dia - PUERTO MADRYN - Punta Tombo - Trelew - Gaiman Café da manhã no hotel e saída para conhecer a colônia de pinguins da Reserva Provincial de Punta Tombo. Logo depois de uma viagem com duração aproximada de 02 horas e meia contemplando o estepe patagônico chegaremos à incomensurável pinguineira. São 200 hectares de argila e areia que albergam covas onde os pinguins colocam seus ovos e criam seus filhotes. Durante aproximadamente uma hora e meia, percorreremos as sendas entre os pinguins e poderemos apreciar o comportamento desta espécie. A reserva conta com guardas-fauna, banheiros e lanchonetes. Pela tarde visita a colônia galesa de Gaiman e passeio pela vila para observar os pontos históricos mais relevantes. Explicação dos guias sobre a história da colonização e os estilos arquitetônicos típicos do lugar. A hora do descanso chegará com uma parada numa casa de chá onde terão a opção de degustar um tradicional chá Gales. Logo depois, continuação rumo à cidade de Trelew para visitar uma das suas maiores atrações: o moderno museu Paleontológico Egidio Feruglio. Retorno à Puerto Madryn ao entardecer. Temporadapara ver pinguins: de setembro até abril. Nos demais meses o passeio será substituído pelo Tour Loberia (Punta Loma) e Vale Inferior. Tempo estimado: 11 horas. Percurso: 400 km aproximadamente (320 km por asfalto). Sugerimos pelo menos mais um dia em Puerto Madryn para fazer o "Mergulho com lobos marinhos". - Snorkel: US$ 186,00 - Pode ser feito todo o ano e não precisa ter conhecimento de mergulho, apenas ter vontade de viver uma experiência única! - Cilindro: US$ 223,00 - Pode ser feito o ano todo, mas é necessária a carteira de mergulho “PADI”. * Tour marítimo sujeito condições climáticas e a presença dos animais citados. Durante todo o ano a Península Valdes está apta ao turismo e sempre há oportunidade de observar vida selvagem em maior ou menor número. Temporada: O ano todo. Tempo estimado: 11 horas. Percurso: 400 km aproximadamente (a metade por asfalto). 4 ° Dia - PUERTO MADRYN - TRELEW/BUENOS AIRES/ SÃO PAULO Café da manhã no hotel. Em horário combinado, traslado ao aeroporto de Trelew para embarque com destino a São Paulo. Valores não são válidos para feriados. Taxas de embarque pagas na Argentina (valores aproximados): USD 6 em Trelew; USD 13 em Ushuaia; USD 17 em El Calafate; e USD 30 referente ao aeroporto internacional de Buenos Aires, para retornar ao Brasil. As taxas de embarque internas da Argentinas poderão ser pagas somente com pesos argentinos ou dólares. Cartão e cheques não serão aceitos. As taxas estão sujeitas a reajustes. Valor da Taxa de Entrada ao Parque Península Valdes: US$ 19,00 por pessoa Valor da Taxa de Entrada ao Parque de Punta Tombo: A CONFIRMAR Valor da Taxa de Entrada ao Parque de Punta Loma: A CONFIRMAR Pinguinera Estância San Lorenzo: US$ 35,00 por pessoa Passeios opcionais De Setembro a Abril: Península Valdes com Estância San Lorenzo + Navegação e Almoço na Estância Valor por pessoa: US$ 145,00 + entradas US$ 18,00 ( San Lorenzo ) + US$ 19,00 ( Valdez ) Temporada: Desde setembro até abril. Tempo estimado: 12 horas. Percurso: 480 km. aproximadamente (a metade por asfalto). Partiremos cedo pela manhã para a Reserva Provincial Península Valdês.Depois de uma hora de viagem chegaremos ao Puerto Pirâmides. Ali nos espera um passeio náutico cuja atração principal é a avistagem de baleias (desde junho até dezembro).Fora destes meses e durante o período de dezembro a març, a navegação também se realiza, porém com o objetivo de avistar lobos marinhos, cormorãos e possivelmente golfinhos escuros. Logo depois da avistagem, o destino é a Estância San Lorenzo, um tradicional estabelecimento pecuário da região, onde se almoça um típico cordeiro patagônico nas brasas. Também teremos a oportunidade de visitar a reserva de pinguins de Magalhães, localizada a 7 km. da região da fazenda. Continuando com o percurso chegaremos à reserva de Punta Norte, neste lugar encontraremos com um importante refúgio de lobos e elefantes marinhos. Junta-se a esta atração, a possibilidade (durante os meses de fevereiro, março e abril) de ser testemunha das estratégias que utilizam as orcas para se alimentar dos filhotes de lobos marinhos. Posteriormente chegaremos a Punta Cantor. Um ponto panorâmico desde onde se vê a costa externa da Península e a surpreendente topografia da Caleta Valdês. De regresso a Puerto Madryn faremos uma parada no Istmo Ameghino para visitar o centro de interpretação que ali se localiza. Ao longo de todo o caminho teremos a oportunidade de observar parte da fauna terrestre: guanacos, piches, lebres (maras patagônicas), nhandus, raposas e diferentes tipos de aves, entre outros. Para finalizar, chegaremos à cidade de Puerto Madryn na última hora da tarde. Ano Todo: Cerro Avanzado 4x4 com Loberia Punta Loma Valor por pessoa: US$ 43,00 + entrada ao parque Tempo estimado: duas horas e meia. Percurso: 60 km. aproximadamente Realiza-se durante o ano todo saindo de Puerto Madryn nos horários manhã e tarde. Nossas camionetes 4x4 passarão a buscá-lo pela porta do seu hotel para iniciar o caminho para o Cerro Avanzado. Durante todo o percurso seguiremos marcas de campo através das dunas. No nosso roteiro visitaremos a colônia de lobos marinhos de Punta Loma, fazendo o reconhecimento das restingas e fósseis marinhos que constituem o invalorável patrimônio paleontológico da nossa região. Junho a Outubro: Doradillo 4x4 Valor por pessoa: US$ 34,00 Tempo estimado: 2 horas. Percurso: 45 km. aproximadamente Junho a outubro De junho a outubro a região de El Doradillo é visitada por centenas de baleias com seus filhotes. Suas águas calmas e a grande profundidade da costa permitem que estes imensos cetáceos passeiem extremadamente perto da beira-mar. A avistagem da costa é uma opção imperdível, uma forma diferente de interagir com as baleias. Além disso, pode ser uma alternativa excepcional para aquelas pessoas que não estão dispostas a embarcar. Não incluído: Passeios e refeições mencionadas como opcionais ou sugeridos, gorjetas, gastos pessoais e taxas de embarque. Política de Cancelamento: Em caso de cancelamento por parte do passageiro, as seguintes taxas de cancelamento serão rigorosamente cobradas: - Taxa administrativa - 5% Parte Terrestre Cancelamento a mais de 30 dias antes do início da viagem perda de 10% do valor da viagem; Cancelamento entre 29 e 21 dias antes do início da viagem perda de 20 % do valor da viagem; Cancelamento entre 20 e 07 dias antes do início da viagem perda de 40% do valor da viagem, podendo variar de acordo com o período do viagem e a política de cada fornecedor; Cancelamento entre 06 dias ou menos antes do início ou durante a realização da viagem perda de 100% do valor da viagem; Parte Aérea - Qualquer taxa ou multa de cancelamento cobrada pelas Companhias Aéreas para os bilhetes em questão. Vacinas e documentos necessários RG Original com menos de 10 anos de emissão ou Passaporte com validade minima de 06 meses; Importante saber que não são aceitos para emrbaque a Carteira Nacional de Habilitação e carteiras emitidas por entidades de classe ( como OAB,CRM etc. ) Preços e condições sujeitos a alteração sem prévio aviso*

maiores detalhes: fetomy@hotmail.com  cultosmaf@yahoo.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CÓDIGO DE ÉTICA DA CONFEDERAÇÃO FIUTCAB

Postado por Babalorisá Walter de Odé Nitá em 4 julho 2010 às 14:44


CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA LITÚRGICA PARA OS TEMPLOS CONFEDERADOS E REGISTRADOS NA FIUTCAB,

FEDERAÇÕES, ASSOCIAÇÕES E COMUNIDADES RELIGIOSAS AFRO E BRASILEIRA

A Confederação Nacional União das Tradições da Cultura e dos Cultos Afro-Brasileiro “FIUTCAB” fundada na Cidade de São Paulo em 16 de novembro de 1995, instituída federativamente através de grupo executivo e demais departamentos. Em 01 de Janeiro de 2008 em reuniões de planejamento e expansão dos objetivos máximo que regem nossos ESTATUTOS, a Diretoria e seus Departamentos determinam por aclamação criar as Coordenações Regionais, Estaduais e sub-coordenações municipais, com o objetivo principal de organizar e legalizar Templos de Cultos Afro e Brasileiro, na prática e no resgate e preservação da cultura dos Cultos, manter a cultura trazida pelos povos das diversas etnias, com pesquisas, divulgação, orientação, com fito de manter a história, ter caráter de conservação e aprimoramento da diversidade de ETNIAS através da divulgação, simpósios, congressos, palestras, cursos e bem como desenvolver cursos de capacitação cultural, projetos que sejam de interesse de toda população afro-brasileira visando à manutenção, a moral e a preservação da essência fundamental da tradição religiosa. Após realizarmos várias reuniões no CPCDNSP no Conselho Afro Descendente e com os Templos Tradicionais filiados a FIUTCAB, decidiu-se sobre a confecção do CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA LITÚRGICA PARA AS FEDERAÇÕES, ASSOCIAÇÕES E TEMPLOS CONFEDERADOS, código esse elaborado pela FIUTCAB, baseado na Carta Magna do nosso País que, em seu Artigo 5° diz: “È inviolável a Liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício dos cultos Religiosos e garantida na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. E é justamente estas liturgias e os dogmas que o presente Código de Ética e Disciplina pretende atender, aprimorando-se no culto dos princípios éticos e no domínio da ciência religiosa, de modo a tornar-se merecedor da confiança da sociedade como um todo, pêlos atributos intelectuais e pela probidade pessoal, em suma, preservar a dignidade dos sacerdotes que honram e engrandecem a nossa religião.

CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

CAPÍTULO I- Da Hierarquia

Artigo l.º) - São cargos máximos reconhecidos dentro da liturgia da Religião Afro-Brasileira os seguintes nomes: Mametu ou Tata Mukisi, Nengua Nkisi, Babalorisá, lyalorisá, Rumbono, Baba, Babalaô. Gaiaku, Doné, Doté, lyalasé, Abore Orisa, Chefe de Terreiro, Alïpini, denominados sacerdotes.

1-Os Orisá são cultuados pela etnia Ifon, Ijesa, Nagô, Xambá e Xangô

2-Os Mukisi ou Nkisi são cultuados pela etnia Bantu e Congo

3-Os Voduns são cultuados pela etnia Jeje

4- Os encantados pela etnia Juremeira (Catimbó), Umbanda e Espíritas, denominados Entidades

§ 1- Os sacerdotes têm o poder de administrarem dogmas da iniciação, da entrega de cargos, do casamento, do batismo e do asèsé.

Artigo 2.º) - Os cargos concedidos pelos sacerdotes conforme Artigo 1.º, ficam assim compostos:

Iyákekere, Babakekere, Oloye, Ajoye, Pejigan, Bajigan, Alabe, Asogun, Iyamoro, Osidagan, Otundagan, Dagan, lyapetebi, lyatemi, Elemaso, Babalosaiyn, Olosaiyn, lyalosaiyn, Babalaô, Oluwo, lyaeuim, Babaefun, lyaegbe, Babaegbe, Ojibona, lyawo lyabase, lyaruba, Aiyaba Ewe, Aiyaba, Ologun, Oloya, Maye, Agbeni Oye, Oloponda, Iyalabake Koloba, Agimuda, lyatojuomo, lyasilia, Omolara, Sarapegbe, Akowe Ile Sango, Ojuobo, Teloloja, Sobaloju, Maawo, Balogun, Alagada, Balode, Aficode, Ypery, Alajopa, Álugbin, Asogba, Alabawy, Leyn, Alagbede. Elemoso , Oba Odofin, Iwin Dunse, Apokan, Abokun, Otun, Osi, Osu, Adosum, Ojé, Alaba, Alapini, Asipa Gymu, Kaweo, Ogotun , Derê, Muto, Dejo, Baranato, Cota Guare, Barriseton, Adamachio, Axegâ. Atigã, Dikota,Kota Mulambe, Kota Rinvula, Kota Dianda , Tata Utala, Tata Poko, Samba, Tatá Kisaba, Tata ou Mama Luvemba, Tatá Nfunfu, Abian, Munzenza, Ndumbe, Tata Lubitu, Tata Kisaba, Tata Kambondo, Tata Kixika Ia Ngoma, Tata Muxiki, Kota Mulambi, Mama Kusasa, Tata ou Mama Luvemba, Hongolomatona, Kota Mulanguidi, Kota Nbakisi, Kota Kididi, Kota Ambelai e Kota Mutinta ,Cambono.

Artigo 3.º) Essa estrutura já está organizada nos templos, cabe à FIUTCAB o poder do registro e do reconhecimento desses cargos.

Artigo 4.º) São independentes entre si, as etnias reconhecidas como: Ketu, Jeje , Bantu, Mina Jeje, Mina Nagô, Nagô Ègbá, Umbanda, Juremeira (Catimbó), Tambor de Mina, Espíritas, Xambá, Sango, Batuque, Ijesa, Awo Egun, Awo Ewe, Awo Ifa, Ifon, Igbo, Omoloko, mas podendo interagir entre si para o aperfeiçoamento, o fortalecimento e a preservação da religião.

Parágrafo Ùnico: São a essas etnias que se aplica o presente Código de Ética e Disciplina Litürgica.

Artigo 5.º- São invioláveis os segredos do Ase, tais como: a iniciação, o bori, os rituais e os orikis.



Artigo 6.º- Ficam liberados os cânticos sacros, a língua e os dialetos de cada etnia.

Artigo 7.º- A sexualidade dos sacerdotes e dos cargos relacionados no Art. 2, ficam restritos à sua particularidade, devendo a todos o respeito ao lugar sagrado do templo. Compreende-se como templo todo o espaço sagrado do Terreiro.

Artigo 8.º- Fica veementemente proibido realizar obrigações em outros templos, antes da obrigação de 07 (sete) anos de iniciação.

Artigo 9.º- A autorização para a realização da obrigação de 07 (sete) anos de iniciação com cargo ou não, só será concedida após a mesma passar por uma sabatina composta por 2 (dois) sacerdotes de sua etnia, 2 (dois) representantes do Conselho Federal e l(hum) da FIUTCAB.

Artigo 10.º- Nas obrigações de mudança de águas, fica assim estabelecido:

§ l ° - Quando é na mesma etnia mantêm-se os anos de iniciação;

§ 2º - Quando for de uma etnia para outra, terá que passar por uma nova iniciação.

Artigo 11.º- Não cria vínculo com o templo: consultas ao oráculo sagrado e trabalhos gerados por indicação das entidades.

Artigo 12.º- São deveres dos sacerdotes:

I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;

II- velar por sua reputação pessoal e profissional;

III - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa fé;

IV - empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;

V- abster-se de:

a) utilizar de sua influência sobre o cliente ou seu iniciado;

b) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestadamente duvidoso;

c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade do ser humano;

d) tecer comentários negativos contra qualquer um de seus semelhantes;

e) lutar pela irmandade a qual pertence, assim como pelas demais etnias.

VI - o exercício do sacerdócio é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização;

VII - o sacerdote que declarar em falso a data de iniciação ou obrigações de algum filho será automaticamente punido por falso testemunho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Passa esse Código de Ética a incorporar os registros da FIUTCAB.

AS TRES NAÇÕES DE CANDOMBLÉ

Canbomblé


As Três Nações

JEJE « KETU « ANGOLA

Dos muitos grupos de escravos vindo para o Brasil,

03(três) categorias ou nações se destacaram:

• Negros Fons ou Nação Jeje

• Negros Yorubás ou Nação Ketu

• Negros Bantos ou Nação Angola

Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas,

houve uma grande coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:

• Na Nação Jeje os deuses são chamados de Voduns

• Na Nação Ketu, de Orixás

• Na Nação de Angola, de Inkices

NAÇÃO JEJE

A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.



Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos.

O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindoda região de Dahomé e pelos povos mahins.

Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã.

Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons).

O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte.

Todas essas tribos eram de povos Jeje.

Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como:

Axantis Gans Agonis Popós Crus, dentre outros.

Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns.

As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.

Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão

e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira e São Félix.

Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira e São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.

Os Voduns:Segue alguns nomes dos Deuses Voduns:

*Ayzan - Vodun da nata da terra

*Sogbô - Vodun do trovão da família de Heviosso

*Aguê - Vodun da folhagem

*Loko - Vodun do tempo



Os vodun-ses da família de Dan são chamados de Megitó, enquanto que da família de Kaviuno, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné.

Os cumprimentos ou pedidos de bençãos entre os iniciados da família de Dan seria

“Megitó Benoí?” Resposta: “Benoí”; e aos iniciados da família Kaviuno, ou seja, Doté e Doné seria “Doté Ao?” Resposta: "Aótin".

O termo usado "Okolofé", cuja resposta é "Olorun Kolofé" vem da fusão das Nações de Jeje e de Ketu.

Muitos Voduns Jeje são originários de Ajudá. Porém, o culto desses voduns só cresceram no antigo Dahomé.

Muitos desses Voduns não se fundiram com os orixás nagos e desapareceram totalmente.

O culto da serpente Dãng-bi é um exemplo, pois ele nasceu em Ajudá, foi para o Dahomé, atravessou o Atlântico e foi até as Antilhas.

Quanto a classificação dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificação do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nanã e Becém.

Temos, também, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este é um vodun que nasce em cima da terra.

É o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, também o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zoklé. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko.

Ele apesar de estar ligado também aos astros e a família de Heviosso, também está na família Caviuno, porque Loko é árvore sagrada; é a gameleira branca, que é uma árvore muito importante na nação Jeje. Seus filhos são chamados de Lokoses.

Ague, Azaká é também um vodun Caviuno. A família Heviosso é encabeçada por Badë, Acorumbé, também filho de Sogbô, chamado de Runhó. Mawu-Lissá seria o orixá Oxalá dos yorubás. Sogbô também tem particularidade com o Orixá em Yorubá, Xangô, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovão que seria Averekete, que é filho de Ague e irmão de Anaite. Anaite seria uma outra família que viria da família de Aziri, pois são as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabás dos Yorubás, achamos assim Aziritobosse.

,A palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candomblé da nação Jeje chama-se

Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira e São Félix chama-se Kwe Ceja Undé.

Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espaço com árvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje também tem a ver com os animais. Existem até cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavião e elefante que são identificados com os voduns. Então, este espaço sagrado, este grande sítio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Runpame. No Maranhão predomina o culto às divindades como Azoanador e Tobosses e vários Voduns onde a "sacerdotisa" é chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno.

Histórico - no Brasil: "Kwe Ceja Undé", esta casa , é chamada em Cachoeira de "Roça de Baixo" foi fundada por escravos como Manoel Ventura, Tixerem, Zé do Brechó e Ludovina Pessoa.Ludovina Pessoa era esposa de Manoel Ventura, que no caso africano é o dono da terra. Eles eram donos do sítio e foram os fundadores da Kwe Ceja Undé. Essa Kwe ainda seria chamada de Pozerren, que vem de Kipó, "pantera".

A roça de cima que também é em Cachoeira é oriunda do Jeje Dahomé, ou seja, uma outra forma de Jeje. Estou falando do Mahin, que era comandada por Sinhá Romana que vinha a ser "Irmã de santo" de Ludovina Pessoa (esta última mais tarde assumiria o cargo de Gaiacú na Kwe de Boa Ventura). Mas, pela ordem temos Manoel Ventura, que seria o fundador, depois viria Sinhá Pararase, Sinhá Balle e atualmente Gamo Loko-se.

O Kwe Ceja Undé encontra-se em controvérsia, ou seja, Gamo Loko-se é escolhida por Sinhá Pararase para ser a verdadeira herdeira do trono e Gaiacú Agué-se, que seria Elisa Gonçalves de Souza, vem a ser a dona da terra atualmente.

Ela pertence a família Gonçalves, os donos da terra. Assim, temos os fundadores da Kwe Ceja Undé.

NoRio de Janeiro, saindo de Cachoeira , Tatá Fomutinho deu obrigação com Maria Angorense, conhecida como Kisinbi Kisinbi.

Os Cargos: Os demais cargos são os mais importantes na hierarquia

• Babalawo:Um Babalawo, ou Pai dos segredos (awô) é muito respeitado pela cultura yorubá.O Babalawo, como o nome diz, é o conhecedor de todos os mistérios e segredos no culto à Orunmilá, sendo portanto sacerdote de ifá. Somente o Babalawo pode manipular o Rosário de ifá que em yorubá recebe o nome de opele-ifá e em ewe, língua da cultura fon ou Jeje tem o nome de agú-magá. Ainda na cultura Jeje, ifá é chamado de Vodun-fá ou Deus do destino e o Babalawo é denominado de Bokunó.

• Ogan: Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados: Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji = "altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo é o Runtó que é o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Runpi e Lé são Jeje.

No Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.

A Nação Jeje é muito particular em suas propriedades. É uma nação que vive de forma independente em seus cultos e tradições de raízes profundas em solo africano e trazida de forma fiel pelos negros ao Brasil.

• AJOIÉ E EKEDI:A palavra “ajoié” é correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedi, ou ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.Portanto, o correspondente yorubá de ekedi é ajoié, onde a palavra ajoié significa“mãe que o orixá escolheu e confirmou”.Assim como os demais oloyés,

uma ajoié tem o direito a uma cadeira no barracão.

Deve ser sempre chamada de “mãe”, por todos os componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bençãos. Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoiés.Em dias de festa, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo que ocupa.

A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixás manifestados. Uma ajoié ainda é responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omo-orixás nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do barracão nestes dias.

Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas. Uma ajoié também é porta-voz do orixá em terra.

É ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.

No Candomblé do Engenho Velho ou Casa Branca, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá". Já na Nação de Angola, é chamada de "makota de angúzo".

Mas, como relatei anteriormente, "ekedi" é nome de origem Jeje mas, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil, seja qual for a Nação.

• ABIYAN:Dentro dos cultos afros-brasileiros existe uma categoria de pessoas que são classificadas de Abiyans.

A palavra Abiyan quer dizer:

Abi= "aquele que" e An= seria uma contração de "Onã", que quer dizer “caminho”.

As duas palavras aglutinadas formaram o termo Abiyan, que quer dizer “aquele que começa”, “um novo caminho”. O Abiyan é uma pessoa que está começando um novo caminho, uma nova vida espiritual.



O Abiyan também pode ter fios de contas lavados, obrigação de bori e, até em alguns casos, ter orixá assentado.

O Abiyan é um pré-iniciado e não um simples frequentador, como muitas das vezes é classificado.Pode desempenhar várias atividades dentro de um terreiro, como por exemplo, varrer, ajudar na limpeza, ajudar nos cafés da manhã e almoços comunitários realizados em dias de festas de orixá, lavar louças, ajudar na decoração do barracão, enfim, o Abiyan pode desempenhar várias tarefas sem maior envolvimento religioso.

O período de Abiyan é de muita importância pois, é nesse período que o recém-chegado no Candomblé passa a observar o comportamento e a conviver com os já iniciados.

Existem pessoas que passaram por um longo período sendo Abiyan, antes de se iniciarem no Candomblé. Portanto, vale ressaltar a importância deste período, ou seja, Abiyan e dizer que o frequentador em yorubá, chama-se Lemó-mú.

Dialeto ewe

Algumas Palavras mais utilizadas

*esin = água

*atinçá = árvore

*agrusa = porco

*kpo = pote

*zó ou izó = fogo

*avun = cachorro

*nivu = bezerro

*bakuxé = parto de barro

*kuentó = kuentó

*yan = fio de contas

*vodun-se = filho do vodun ou iniciados da Nação Jeje

*yawo = filho do vodun ou iniciados da Nação Ketu

*muzenza = filho do vodun ou iniciados da Nação Angola

*tó = banho

*zandro = cerimônia Jeje

*sidagã = auxiliar da Dagã na Cerimônia a Legba

*zerrin = ritual fúnebre Jeje

*sarapocã = cerimônia feita 07(sete) dias antes da festa pública de apresentação do(a) iniciado(a) no Jeje

*sabaji = quarto sagrado onde fica os assentos dos Voduns

*runjebe = colar de contas usado após 07(sete) anos de iniciação

*runbono = primeiro filho iniciado na Casa Jeje

*rundeme = quarto onde fica os Voduns

*ronco = quarto sagrado de iniciação

*bejereçu = cerimônia de matança



NAÇÃO KETU

O culto dos orixás remonta de muitos séculos, talvez sendo um dos mais antigos cultos religiosos de toda história da humanidade.

O objetivo principal deste culto é o equilíbrio entre o ser humano e a divindade aí chamada de orixá.

A religião de orixá tem por base ensinamentos que são passados de geração a geração de forma oral.

Basicamente este culto está assim organizado:

Olorun - Senhor Supremo ou Deus Todo Poderoso.

Olodumare – Senhor do Destino .

Orunmilá – Divindade da Sabedoria (Senhor do Oráculo de Ifá)

Orixá – Divindade de Comunicação entre Olodumare e os homens, também chamado de elegun, onde a palavra elegun quer dizer

"aquele que pode ser possuído pelo Orixá".

Egungun – Espíritos dos Ancestrais



Os mitos são muito importantes no culto dos orixás, pois é através deles que encontramos explicações plausíveis para determinados ritos.

O MITO DA CRIAÇÃO Yorubá: Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão.

A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme.



Oxalá foi avisado para fazer uma oferenda à Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun, Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda à Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.



Olodumaré, vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo dos céus, graças a uma corrente que ainda se podia ver no Bosque de Olose.



Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada à Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.Oduduwa interveio novamente. Acabou com os monstros gerados por Oxalá e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados com a vida por Olodumaré.



Esta situação provocou uma guerra entre Oduduwa e Oxalá. O último, Oxalá, foi então derrotado e Oduduwa tornou-se o primeiro Oba Oni Ifé ou "O primeiro Rei de Ifé".

Cargos (postos) ocupados em um Ilê Axé

Olóyès , Ogãns e Àjòiès

Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás.

Iyaegbé/Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto paralelo ao da Iyalorixá ou Babalorixá.

Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes de acordo com as determinações superiores.

Iyakekere: Mãe pequena do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê.

Ojubonã: É a mãe criadeira.

Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda, Agba e Igèna.

Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos.

Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos Otun-Dagan e Osi-dagan.

Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos Olorixás podem auxilia-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha eventual.

Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha de Orixá no ombro.

Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de "cantar folhas". Geralmente filhas de Oxun.

Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun e Osi.

Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações, a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé e Oluwaiyê.

Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.

Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do Adoxú.

Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa.

Oyê: Se relaciona com a Yaefun/Babaefun; ou seja, coisas de AWO para iniciação.

Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente secreto.

Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar de obrigação.

Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo.

Agimuda: Relação com o Ipadê de Exú. Aquela que carrega a espada. Titulo feminino usado no culto de Oya e Geledé.

Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.

Iyasíhà Aiyabá é quem segura o estandarte de Oxalá.

Omolàra: Posto de confiança.

Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo.

Akòwé Ilê Xangô: É a Secretária da casa de Xângo. Zelo, Orô e compras.

Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema importância.



Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Traz axé de Ogun. Trabalha em conjunto com Iyalorixá/Babalorixá, Oloyês e Ogans. Não pode errar. Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina a obrigação, transmitindo à Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi.

OgaláTebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi.

Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a ALVORADA mais ou menos 40 min. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens "dobrar o Ilù" oferecer até sua própria cadeira. Também possui sub-posto Otun e Osi.

Alagbá: Ambito civil do Axé.

Àjòiè: Camareira do Orixá. Ekédi.

Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun e Osi.

Teololá: Aquela que acompanha os Obas de Xangô.

Sobalóju: Título masculino e feminino. Sendo o mais importante e atraente, o preferido do rei.

Mawo: Grande confiança.

Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun.

Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun.

Balóde: Ogan de Odé.

Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé.

Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé

Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele.

Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Ilù dedicado a Oxalá.

Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã, Egun e Exú.

Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos interesses civis do Axé.

Leyn: Pessoa do Ogun ou Odé, que zela Ogun.

Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as ferramentas do Axé.

Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá.

Gymu: Àjòiè de Omolu, que cuida de tudo que se relaciona a Omolu, Nanã e Ossany.

Kaweó: Ligado ao Ilê Ossaiyn.

Ogòtún: Ligado ao Ilê Oxun.

Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá.

Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá.

Apokan: Ligado ao Ilê Omolú.

Abogun: Ogan que cultua Ogun.

Veja algumas das palavras mais utilizadas no Candomblé.

Animais Corpo Humano

• Abô e Oubikó = carneiro

• Coquém e Sacuê = galinha d'angola.

• Adié = galinha.

• Uabaodié = galinha, galo.

• Malu = boi.

• Aban-malu = vaca.

• Ifé e Olofu = gato.

• Akokorô = galo.

• Pekeié e Apepeié = pato.

• Exie atabexi = cavalo.

• Patapá = burro.

• Ajaú e Adiaia = cachorro

• Eran e Abô = carneiro.

• Aledá e Ledé = porco.

• Agutan = ovelha.

• Euré = cabra.

• Taleu-taleu = peru.

• Ajapá e Logozé = cágado.

• Adjiniju = elefante.

• Ouê-êyá = rabo grande.

• Koji = leão.

• Zamba = elefante.

• Xenimi e xenifidam = sapo.

• Abô-agutam = ovelha.

• Oguri = peixe.

• Eiyele = pombo.

• Alodé = periquito.

• Ohá e Dudô = macaco. • Ará = corpo.

• Ory = cabeça.

• Ipakó = nuca.

• Etu = orelha.

• Imum = nariz.

• Iban = queixo.

• Irun = cabelo.

• Irun-ban = barba e bigode.

• Efin = dente.

• Eeté = lábios.

• Apá = braço.

• Qué = mão.

• Esse e Alessé = pé.

• Itankó = coxas.

• Idi-cu = ânus.

• Kitaba e Ebeu = vagina.

• Éepã = testículo.

• Ogungum = osso.

• Enum = boca.

• Erã e Ancê = carne.

• Ejé = Sangue.

• Euú e oju = olhos.

• Okan = coração.

• Eigiká = ombros.

• Obó = nádegas.

• Akô = macho.

• Abam = fêmea.

• Mulembu = dedo.

• Rivenum = barriga.

Utensílios Família

• Ilê = casa.

• Ajaké e Tapacê = mesa.

• Jajá = esteira.

• Egui = carvão.

• Nlê = teto.

• Anda = rede.

• Tainguém = mesa.

• Tânta-laiá = lâmpada, luz, clarão.

• Jará = quarto.

• Aputi = banco.

• Ilê-ageun = cozinha.

• Cumbaú = cama.

• Idiôçu = cadeira.

• Ajeké-neulune = fogão.

• Teçu = candieiro de querosene.

• Odu-ikekê = panela grande.

• Itá = travessa, tigela de louça vidrada.

• Obé-farÁ = faca tridente ou garfo tridente ou lança tridente.

• Ikkô = panela.

• Obé = faca.

• Oberó = alguidar.

• Obé-nuxo-inxó = faca de ponta. • Babá-nla = avó, patriarca.

• Babassá = irmão gêmeo.

• Aua-mete = tio.

• Okorim = esposo, marido.

• Yá-lé = mulher favorita.

• Omâm omoborim = filho.

• Babá = pai.

• Bi-egun = viúva.

• Okebiã = noivo.

• Obirim = esposa, mulher.

• Mô-obirim e obirim-mim = minha mulher.

• Exi omobirim = filha.

• Ya-nla = avó.

• Muturi = viúva.

• Yá = mãe.

• Ikobassu = solteiro.

• Oko-Okorim = homem.

• Ô-madê = menino.

• Tata-mete = primo.

• Okuamuri = casado.

Vestuário Cores

• Axó = roupa.

• Ubatá = sapato.

• Abatá e batá = sapatos.

• Filá = gorro, capuz de Obaluayê.

• Akêtê = chapéu.

• Ojá = fita, faixa.

• Peké-pe'é = chapéu-de-sol.

• Axó-dudu = roupa suja.

• Abadê = toalha. • Dudu = preto

• Fin-fun, mandulé = embombo e puti-branco.

• Obádo = verde.

• Eivikei = vermelho.

• Okâm = azul.

• Mucumbe = roxo.

• Kiobambo = amarelo.

Bebidas Bebidas

• Omim = água.

• Otin-nibé = cerveja.

• Otin-dudu = vinho tinto.

• Otin-fum-fum = aguardente.

• Oin = mel • Aluá = Brasil, refresco feito de rapadura com casca de abacaxi ou tamarindo.

• Xeketé = milho e gengibre.

• emeium = feito com epô.

• furá = feito com diversas frutas.

Outros Vocabulários da Língua Yorubá

- A -

• Adó = comida feita com pipocas em grão e epô.

• Abá = pessoa idosa, velho.

• Abadá = blusão usado pelos homens africanos.

• Abadó = milho de galinha.

• Abará = nome de uma comida de origem africana.

• Abébé = leque.

• Abiodum = um dos Obá da direita de Xangô.

• Adê = coroa.

• Adetá = Oriki, nome sacerdotal.

• Adun = comida de Oxun, milho pilado, azeite dendê e mel.

• Afonjá = uma qualidade de Xangô.

• Agboulá = nome de um Egun.

• Agôgô = instrumento musical feito de ferro.

• Ayabá = orixá feminino, senhora idosa.

• Aiê = o mundo terrestre.

• Airá = uma qualidade de Xangô.

• Ajá = campainha, sino.

• Ajimudá = título sacerdotal.

• Akôrô = uma das invocações e dos nomes de Ogun.

• Aku = obrigação funerária.

• akukó = galo.

• Alá = espécie de pano branco.

• Alabá = nome de um sacerdote do culto aos ancestrais.

• Alabê = tocadores de atabaque.

• Alafiá = felicidade; tudo de bom.

• Alafin = invocação de Xangô: nome do rei de Oió - Nigéria.

• Alapini = nome sacerdotal do culto aos ancestrais.

• Alasê = cozinheira.

• Alé = noite.

• Apaoká = uma jaqueira que tem esse nome no Axé Opô Afonjá.

• Aramefá = conselho de Oxossi, composto de seis pessoas.

• Aré = nome do primeiro Obá de Xangô.

• Ararekolê = como vai?

• Aressá = um dos Obá da esquerda de Xangô.

• Ariaxé = banho na fonte no início das obrigações.

• Arô = nome que se dá ao par de chifres de boi usado p/ chamar Oxossi.

• Arôlu = nome de um dos Obá da direita de Xangô.

• Assobá = sumo sacerdote do culto de Obaluaiyê.

• Ati = e (conjunção).

• Atori = vara pequena usada no culto de Oxalá.

• Auá = nós.

• Anon = eles.

• Axedá = oriki, nome sacerdotal.

• Axo = roupa.

• Axogun = o encarregado dos sacrifícios.

• A-ian-madê = como vão os meninos?

• Adupé-lewô-olorun = graças a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde até hoje.

• Alabaxé = o que põe e dispões de tudo.

• Alayê = possuidor da vida.

• Axé = força espiritual e também a palavra amém.

• Ayê = céu.

• Agô = licença.

• Am-nó = o misericordioso.

• Aba-laxé-di = cerimônia da feitura do santo.

• Axexê = cerimônia fúnebre do sétimo dia.

• Amadossi d'Orixá = cerimônia do dia do santo dar o nome.

• Amacy no ori = cerimônia de lavar a cabeça com ervas sagradas.

• Aiê = terra, festa do ano novo.

• Ataré = pimenta da costa.

• Amalá = comida feita de quiabo com ebá - angú de farinha.

• Abará = bolo feito com feijão e frito no epô.

• Akará = bolo feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô.

• Akarajé = o mesmo que o Akará.

• Afurá = bolo feito com arroz.

• Ambrozó = feito de farinha de milho.

• Abân = coco.

• Ajé = sangue.

• Ajeun = comida.

• Aguxó = espécie de legumes.

- B -

• Babá = pai.

• Babalaô = sacerdote, pai do ministério, aquele que faz consultas através do jogo.

• Badá = título sacerdotal.

• Baiani = orixá considerada mãe de Xangô.

• Balé = chefe de comunidade.

• Balué = Banheiro.

• Bamboxê = sacerdote do culto de Xangô.

• Bé = pular, pedir.

• Beji = orixá dos gêmeos.

• Bi = nascer, perguntar.

• Bibá = está aceito.

• Bibé = está seco.

• Biuá = nasceu para nós.

• Biyi = nasceu aqui, agora.

• Bó = adorar

• Bô = cobrir.

• Bobô = todos.

• Bodê = estar fora.

• Bóri = oferenda a cabeça.

• Borogun = Oriki, aquele que adora Ogun, saudação da família.

- D -

• Dagan = titulo sacerdotal.

• Dagô = dê licença.

• Dê = chegar.

• Deiyi = chegou agora.

• Dodô = banana da terra frita.

• Durô = esperar.

- E -

• Ebá = pirão de farinha de mandioca ou inhame.

• Ebé = sociedade.

• Ebô = comida feita de milho branco, especial para Oxalá.

• Ebo = sacrifício ou oferenda.

• Edun = nome próprio.

• Egun = espírito ancestral.

• Eie = pombo.

• Ejé = sangue.

• Ejilaeborá = nome que se dá às doze qualidades de Xangô.

• Ejionilé = nome de um Odu, jogo do orixá ifá.

• Ekó = comida feita com milho branco ou de galinha; acaça.

• Eku = preá.

• Elebó = aquele que faz o sacrifício.

• Eledá = orixá, guia, criador da pessoa.

• Elemaxó = título de um sacerdote no culto de Oxalá.

• Elerin = um dos Obá da esquerda de Xangô.

• Elessé = que está aos pés, seguidor.

• Êpa = amendoim.

• Éran = carne.

• Êrê = as esculturas do orixá beji (dos gêmeos).

• Eru = carrego.

• Erúkéré = emblema feito com cabelo de animais, usado por Oxossi, Oyá, Egun e pessoas importantes do culto.

• Etu = conquém.

• Euá = nome de um orixá.

• Exu = nome de um importante orixá erradamente associado ao diabo católico.

- F -

• Fatumbi = título de um sacerdote de ifá.

• Filá = gorro.

• Fun = dar.

• Funké = nome sarcedotal.

- G -

• Gan = outro nome do agogô.

- I -

• Iangui = nome do rei dos Exu.

• Ianlé = as partes da comida que são oferecidas ao orixá.

• Iansan = orixá patrono dos ventos, do rio Niger e dos relâmpagos.

• Ibá = cuia.

• Ibi = aqui.

• ibiri = objeto de mão, usado pela orixá Nanã, feito em palha, couro e contas.

• Ibó = lugar de adoração.

• Ibô = mato.

• Iemanjá = orixá patrono das águas correntes.

• Ijexá = nome de uma região da Nigéria e de um toque para orixá Oxum, Oxála e Ogun.

• Iká = modo de deitar-se das pessoas de orixá feminino, para saudação.

• Iku = morte.

• Ilê = casa.

• Ilé = terra.

• Inã = fogo.

• Ipeté = inhame cozido, pisado, temperado com camarão seco, sal, azeite de dendê e cebola.

• Irê = bondade.

• Iuindejà = título sacerdotal.

• Iuintonã = título sacerdotal.

• Ixu = inhame.

• Iyá = mãe.

• Iyabasé = cozinheira.

• Iyalaxé = mãe do axé do terreiro.

• Iyalodé = um alto título, líder entre as mulheres.

• Iyalorixá = Zeladora do culto, mãe do orixá.

• Iyamasê = orixá da casa de Xangô.

• Iyamorô = título de uma sacerdotisa do templo de Obaluaiyê.

• Iyaô = nome dos iniciados antes de sete anos de iniciação. - J -

• Ji = despertar

• Jinsi = título sacerdotal.

• Jô = dançar.

• Jobi = título sacerdotal.

• Joé = aquele que possui título.

- K -

• Kaiodé = nome de uma sacerdotisa de Oxossi.

• Kan = um (número cardinal).

• Kankanfô = um dos obá da direita de Xangô.

• Kefá = sexto número ordinal.

• Kejilá = décimo segundo ( numero ordinal ).

• Kekerê = pequeno.

• Ketà = terceiro (nº. ordinal ).

• Kolabá = nome de uma sacerdotisa do culto de Xangô.

• Kopanijê = um toque especial do orixá Obaluaiyê.

• Koxerê = que seja feliz, e que tudo de bom aconteça.

• Labá = bolsa de couro usada no culto de Xangô.

- L -

• Lara = no corpo.

• Lê = forte.

• Lessé = aos pés ( lessé orixá - seguidores do orixá ).

• Ló = ir.

• Lodê = lado de fora; lá fora.

• Lodô = no rio.

• Logun = pessoa que pertença ao orixá Ogun.

• Logunedé = nome de um orixá.

• Loná = no caminho.

- M -

• Mariô = tala do olho do dendezeiro desfiada.

• Modê = cheguei.

• Mogbá = título de um sacerdote do culto de Xangô.

• Mojubá = apresentando meu humilde respeito.

- N -

• Nanã = nome da orixá, mãe de Obaluaiyê.

• Nilê = na casa.

- O -

• Obá = rei , ministro de xangô.

• Obaluaiyê = nome do orixá patrono das doenças epidêmicas.

• Obarayi = nome de uma sacerdotisa filha de Xangô.

• Obatalá = uma qualidade de Oxalá.

• Obatelá = nome de um dos obá da direita de Xangô.

• Obaxorun = nome de um dos obá da esquerda de Xangô.

• Obi = fruto africano utilizado nos rítuais.

• Obitikô = Xangô.

• Oburô = alto título da hierarquia do culto.

• Odê = fora, rua.

• Odé = caçador; nome que também é dado ao orixá Oxossi.

• Odi = nome de um odu, jogo de ifá.

• Odô = rio.

• Odófin = nome de um dos obá da direita de Xango.

• Odu = a posição em que caem os búzios ou o opelé ifá quando consultados.

• Oduduá = orixá criador da terra.

• Ofun = nome de um odu.

• Ogã ou Ogan = nome dos homens escolhidos p/ participar do terreiro.

• Ogodô = uma qualidade de Xangô.

• Oguê = instrumento de percussão feito de chifres de boi.

• Ogun = orixá patrono do ferro, do desbravamento e da guerra.

• Oin = mel.

• Oiakebê = nome de uma sacerdotisa de Iansan.

• Ojá = ornamento feito com tira de pano.

• Ojé = sacerdote do culto de Egun ou Egungun.

• Ojó = dia da semana.

• Oju = rosto.

• Ojubó = lugar de adoração.

• Oké = título sacerdotal.

• Okê-Arô = saudação para Oxossi.

• Okó = marido.

• Okô = roça, fazenda.

• Okunlé = ajoelhar-se.

• Olelé = bolo feito com feijão fradinho; abará.

• Olodê = o senhor da rua, do espaço, de fora.

• Olorôgun = festa de encerramento do terreiro antes da quaresma.

• Olorum = entidade suprema, força maior, que está acima de todos os orixá.

• Olouô = homem rico; senhor do dinheiro.

• Oluá = senhor.

• Oluayê = senhor do mundo

• Olubajé = cerimônia onde Obaluaiyê reparte sua comida com seus filhos e seguidores.

• Olukotun = o nome do ancestral mais velho, cabeça do culto de Egun.

• Oluô = o olhador, o que joga os búzios e o opelé ifá.

• Omi = água.

• Omo = filho, criança.

• Omolu = um dos nomme de Obaluaiyê.

• Omõrixá = filho de orixá.

• Onã = caminho.

• Onãsokun = um dos obá da esquerda de Xangô.

• Onìkòyi = um dos obá da esquerda de Xangô.

• Onilé = dona da terra.

• Onilê = dona da casa.

• Opaxorô = emblema de Oxalá.

• Opô = pilastra.

• Ori = cabeça.

• Orô = preceito, costume tradicional.

• Orobô = fruta africana que se oferece a Xangô.

• Orukó = nome próprio.

• Ossãin = orixá patrono das ervas (folhas).

• Osé = semana; rito semanal.

• Ossi = esquerda, ou a terceira pessoa de um cargo.

• Ossá = nome de um odu ifá

• Otin = aguardente.

• Otun = direita, ou segunda pessoa de um cargo.

• Ouô = dinheiro.

• Oxaguiã = uma qualidade de Oxalá relacionado com o inhame novo.

• Oxalá = o mais respeitado, o pai de todos orixá.

• Oxalufã = ums qualidade de Oxalá; Oxalá velho.

• Oxé = sabão da costa africana.

• Oxossi = orixá patrono da floresta e da caça.

• Oxoxö = milho cozido com pedaços de coco; comida do orixá Ogun.

• Oxum = uma das orixá das águas.

• Oxumarê = nome do orixá relacionado ao arco-íris.

- P -

• Pá = matar.

• Padê = encontrar.

• Pê = chamar.

• Peji = altar.

• Pelebé = pato.

• Pepelê = banco.

• Peté = Comida exclusiva de Oxun.



- S -

• Sarapebé = mensageiro.

• Si = para.

• Sòrò = falar.

• Sun = dormir.

• Tanã = vela, lâmpada, fifo.

• Teni = nome sacerdotal.

• Tô = suficiente, basta.

• Uá = vir.

• Umbó = está vindo, está chegando.

• Unjé = comida.

• Uô = olhar, reparar.

• Xangô = orixá relacionado com o fogo, o raio o trovão.

• Xaorô = pequenos guizos

• Xarará = emblema do orixá Obaluaiyê.

• Xê = fazer.

• Xekeré = cabaça revestida com contas de Santa Maria ou búzios.

• Xerê = chocalho especial para saudar Xangô, em cabaça com cabo ou em cobre.

• Xirê = festa, brincadeira.

• Xokotô = calças.

• Xorô = fazer ritual.







NAÇÃO ANGOLA

OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA:A partir da Mameto de inkice Maria Nenen e de outros Tatetos como Bernardinho e Ciri Aco, o culto banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira.

Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a tradição religiosa de lugares como: Casanje, Munjolo, Cabinda, Luanda entre outros.

Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das culturas yorubá e fon.

Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:

Tata Ria Inkice Zelador / Pai

Mameto Ria Inkice Zeladora / Mãe

Tata Ndenge Pai pequeno

Kixika Ingoma Tocador

Tata Kambono Ogan

Tatta Kivonda Aquele que sacrifica os animais

Kinsaba O que colhe folhas

Kikala Mukaxe Filho de santo

Tata Utala Herdeiro da casa

Dikota Ekedi

Kijingu Cargo

Tata Unganga O que joga búzios

Zakae Npanzo Troncos de árvores colocados nas portas dos santos

Munzenza Iniciado

Ndunbe Abian

Vumbi Egun

Dizungu Kilumbe Saída de santo

Dimba Inkice Obrigações oferecidas aos Santos

Kumbi Ngoma Dias de toque

Kufumala Defumaçã

TEMOS NOSSOS DEVERES PARA COM ISSO PRESERVAR NOSSOS DIREITOS

TEMOS QUE ESTAR SEMPRE UNIDOS CONTRA QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO:

Principalmente da invasão de nossos direitos preservados na Carta Magna desse nosso PAIZ tão belo e Plural

Nós Babalorisá, Iyálorisá, Tata, Mametu, Donés e Dotes, padrinhos e Madrinhas, Babakekere, Iyákekere, Ekedji, Iyáoju Ilê, Iyárobá, Ogans, Alagbé, Axoguns, Kotas. makotas, Tatata Ningomas, Tatas Pokó, membros dos templos de Cultos de Matrizes Africanas somos alem de seres humanos, tambem temos direitos de construir, realizar, crescer, obter, consumir, direito a saúde, educação, direitos humanos, segurança, igualdade de tratamentos, direito de escolher nossos representantes da nossa confissão religiosa na comunidade, do nosso bairro, cidade, estado e até do nosso PAIS.

Consumimos igualmente aos de classe altissima e pagamos o mesmo valor, a diferença esta nas embalagens dos produtos.

E só nos resta nos se organizarmos em um canal onde possamos explessar nossa fé para o mundo com realidades e sem fantazias.

Nossos Cultos tem representatntes de toda classe profissional, temos trabalho social e comunitário em igualdade ou melhor que muitas outras confissões. Não tem representante maior que nós no combate a devastação da natureza.

Portanto nessa REDE poderemos mostrar para os quatro canntos de leste a oeste de norte a sul, do Atlantico ao Mediterraneo que existimos e somos organizados.

Em primeiro de Agosto exerça sua cidadania declarando sua fé e crença nos Orixá mesmo que no Prospecto do CENSO não exista o ícone CANDOMBLÈ ou UMBANDA , peça para escrevere a mão e não aceite sua religião ser OUTRAS .

Axé axé, Sejam bem vindos

Modupe !!!!